Produtos Turísticos
Montanhas Mágicas
As Montanhas Mágicas® são uma marca-destino, criada em 2010, com o objetivo de desenvolver o turismo sustentável num vasto território, dominado pelas serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro, unindo neste propósito 7 municípios: Castro Daire, São Pedro do Sul e Sever do Vouga, pertencentes à região Centro, e Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães e Vale de Cambra, pertencentes à região Norte. As Montanhas Mágicas® localizam-se no centro/norte de Portugal, entre os rios Douro e Vouga, abrangendo 4 Sítios de Importância Comunitária da Rede Natura 2000 e 1 Geoparque Mundial da UNESCO (o Arouca Geopark). Território com valores naturais únicos, nele podem encontrar-se alguns dos mais emblemáticos rios de montanha do nosso país, como são os casos do Paiva, Bestança, Caima e Teixeira, bem como algumas das mais belas e grandiosas cascatas, poços e quedas de água, de que são exemplos a Frecha da Mizarela, a Cascata da Cabreia, o Poço Negro e o Poço Azul. Um pouco por todo o território existem habitats e espécies de fauna e flora protegidas, com destaque para o Lobo Ibérico, bem como sítios de elevado interesse geológico, tais como fósseis vegetais e fósseis de trilobites com muitos milhões de anos, livrarias, icnofósseis, meandros, falhas tectónicas e fontes termais, que além de constituírem atrativos turísticos por si só, são também locais de grande interesse científico e pedagógico. Mas a magia destas montanhas não se esgota nos seus recursos naturais. As paisagens, sejam elas naturais ou humanizadas, são em grande medida, responsáveis pela magia que convida a visitar este território. A cada estação do ano, as paisagens brindam-nos com a sua nova e distinta paleta de cores, desde os tons verde, amarelo e violeta da primavera, aos dourados no pico do verão, ou aos castanhos, vermelhos e amarelos que se destacam no outono, as paisagens nunca desiludem o visitante, e até o branco da neve é, por vezes, capaz de surpreender, em pleno inverno. As serras, os planaltos e os vales encaixados; os bosques, as florestas e as galerias ripícolas, que numa grande extensão deste território ainda se encontram muito bem preservadas, são, também, um grande atrativo deste destino. No que se refere ao património histórico-cultural e edificado, destacam-se as aldeias típicas localizadas nas encostas e sopés das montanhas, a maioria delas habitadas, e cada uma com as suas especificidades arquitetónicas, históricas e culturais. Saliento, ainda, o megalitismo, com notáveis testemunhos da ocupação pré-histórica deste território, os Mosteiros da Ordem de Cister, os museus municipais e temáticos e os centros de interpretação, bem como a gastronomia, o artesanato, e as manifestações culturais que, sob a forma de eventos, festivais e festividades, acontecem com regularidade por todo este território, mantendo vivas a sua cultura e tradições.
VisitarGrande rota
A GR60 – GRANDE ROTA DAS MONTANHAS MÁGICAS (GRMM) – é um percurso circular que se desenvolve ao longo dos maciços da Gralheira (serras da Freita, Arada e Arestal) e do Montemuro, entre os rios Douro e Vouga. Atravessa a área geográfica de 7 municípios do centro/norte de Portugal – Arouca, Castelo de Paiva, Castro Daire, Cinfães, São Pedro do Sul, Sever do Vouga e Vale de Cambra, bem como 4 sítios da Rede Natura 2000 – Serras da Freita e Arada, serra do Montemuro, rio Paiva e rio Vouga, e 1 Geoparque Mundial da UNESCO – o Arouca Geopark. Desenhada para ser percorrida a pé ou de bicicleta, a Grande Rota das Montanhas Mágicas, tem uma extensão total de 275km na vertente pedestre, distribuídos por 14 etapas diárias, e de 280km na vertente de BTT, divididos em 8 etapas. Atravessando um vasto território, com características geomorfológicas únicas, a GR60 permite conjugar o prazer de andar a pé e de bicicleta, com a paixão pela descoberta de paisagens, lugares e patrimónios singulares, entre os quais se destacam rios e vales, cascatas, lagoas, albufeiras, bosques, florestas e sítios de interesse geológico. Ao longo do traçado da GR60, ou à distância de um pequeno desvio, o visitante terá oportunidade de imergir na história e cultura locais, palmilhando as ruas de típicas aldeias de montanha, visitando monumentos medievais, centros históricos, oficinas de artesanato, museus e centros de interpretação. Algumas das melhores experiências de partilha e convívio não poderão deixar de ser vividas à mesa, onde se alia a hospitalidade e o melhor da gastronomia e vinhos da região. Desenvolvendo-se, na maior parte da sua extensão, em trilhos rurais e de montanha, a GR60 não só desvenda algumas das mais surpreendentes paisagens das Montanhas Mágicas, como constitui uma forma saudável, revitalizante e ambientalmente sustentável de explorar alguns dos principais atrativos turísticos deste território.
VisitarRota da água e da pedra
A Rota da Água e da Pedra® (RAP) é uma rota que se diferencia por valorizar elementos do património natural e cultural ligados à água e à pedra. Cascatas, rios, gravuras pré-históricas, turfeiras, antigas minas, dolmens, fragas, fósseis, fenómenos geológicos, vales e livrarias quartzíticas são alguns dos motivos para descobrir num território de paisagens deslumbrantes, com vales e serras talhados por milhões de anos de erosão. Homem e natureza operaram em harmonia por estas paragens, com as aldeias, socalcos e levadas a moldarem a paisagem, transformando esta região numa das mais belas de Portugal, com uma biodiversidade excecional refletida na extensa área de rede natura que aqui foi designada pela Europa. A descoberta das Montanhas Mágicas® é feita através de uma espécie de linha de metro, com paragens constituídas por locais a visitar, na imensidão das serranias compreendidas entre o Douro e o Vouga. As linhas são os elementos naturais que aqui imperam, alternando entre rios e serras. De sul para norte, as linhas do Vouga (V), Arestal (T), Arada (A), Freita (F), Caima (C), Paiva (P), Montemuro (M), Bestança (B) e Douro (D) sucedem-se, constituindo na totalidade 114 pontos de visitação obrigatória, alguns mesmo à beira da estrada, outros de acesso um pouco mais complicado, mas todos a merecerem uma visita aturada.
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